Modern Warfare foi um jogo sensacional: trouxe a chamada nova geração de consoles a um patamar de qualidade jamais atingido até então por qualquer outro game – fosse ou não de tiro em primeira pessoa. Mas embora continue bombando na Live e na PlayStation Network, o último Call of Duty já não é o que há de mais novo dentro do universo da série: como qualquer outra marca de sucesso mantida pela Activision, a saga iniciada em 2003 está a um passo de dar as boas-vindas ao seu quinto e mais novo episódio. Sem o “5” no nome e novamente sob os cuidados da Treyarch (responsável pelo bacana, porém abafado CoD 3), World at War tem apenas um objetivo – e sim, é aquele ressaltado por onze em cada dez desenvolvedores que escolhem a Segunda Guerra como pano de fundo. Ele quer reinventar o gênero.
“Mas de novo?” – você pergunta. Não exatamente. Um dos motivos pelos quais os jogos inspirados no conflito parecem farinha do mesmo saco é o fato de ser fácil e rentável programá-los em cima do modelo europeu – vastos campos, chalés abandonados, igrejas e grandes fábricas. Antes do surgimento dos novos consoles, era simplesmente impossível programar um jogo fora desses padrões: não havia tecnologia. Agora há – e é justamente a partir daí que World at War começa a deslanchar. Sua trama, que na verdade se divide em duas, leva em conta a campanha das forças norte-americanas (e também russas) contra a Guarda Imperial japonesa em pleno Pacífico – isto é, uma parte da história raramente citada tanto em jogos como em filmes. Para que você se situe, basta saber que a ilha prestes a ser devorada no game é recheada de pântanos lodosos e de áreas de mata absurdamente fechada.
Os reis da floresta...
Somado ao pano de fundo desconhecido, o comportamento dos seus novos inimigos é responsável por muitos dos momentos de tensão encontrados no novo episódio. Veja bem: partimos do princípio de que você já mandou milhares de fascistas e nazistas para o inferno e, ainda assim, pedimos que aja com cautela. É que as forças japonesas se resumiram a um exército de oposição muito mais cruel e bem treinado que seus companheiros do Eixo.
No game, essa mentalidade atende por uma série de emboscadas que prometem acabar até com os jogadores mais atentos. Um exemplo de como os caras não são bobos parte da própria Treyarch, que avisa: uma das táticas inimigas mais comuns no game permite que um único japa acabe com toda a sua trupe num piscar de olhos. Para que isso aconteça, basta que você seja bobo o suficiente para acreditar que uma selva aparentemente tranqüila está realmente “limpa”. Além de ser comum topar com inimigos escondidos em meio às plantas (a camuflagem é um ponto essencial), ainda é preciso tomar muito cuidado com os atiradores-de-elite. Ao contrário do que acontece na maioria dos FPS, em World at War eles não atiram para matar – apenas para ferir. Assim, quando aquele seu parceiro tentar te salvar, é bem provável que o canalha mate dois coelhos com uma cajadada só.
... e como acabar com eles
Se os inimigos retratados no game são bons, é relativamente óbvio que a Treyarch não nos deixaria na mão: só que ao invés de facilitar dramaticamente as coisas, o estúdio simplesmente optou por trilhar dois caminhos. Enquanto que o primeiro consiste em fazer com que Jack Bauer seja o seu superior em campo (Kiefer Sutherland, de 24 Horas, é o grande destaque do elenco do game), o segundo e mais importante atende pelo arsenal que será disponibilizado aos Aliados.
Indiscutivelmente, o grande chamariz neste aspecto de World at War é o lança-chamas apresentado tanto no primeiro trailer do jogo como em imagens posteriores. E é fácil entender o porquê disso: já que os japoneses curtem se camuflar em meio à mata, não há nada mais justo do que poder destruir seus esconderijos. O funcionamento da arma é bastante simples e, com ela, torna-se possível não apenas queimar seus oponentes vivos, como também destruir árvores e arbustos com o intuito de acabar com suas tocaias. Só é preciso tomar cuidado com o fato de que, ao optar pelo acessório, seu personagem deverá carregar uma mochila com o combustível nas costas. Não é preciso ser um mestre para adivinhar o que aconteceria se esta mochila fosse alvejada, certo? Pois no que depender da Treyarch, esse é um acidente que definitivamente poderá acontecer.
“Mas de novo?” – você pergunta. Não exatamente. Um dos motivos pelos quais os jogos inspirados no conflito parecem farinha do mesmo saco é o fato de ser fácil e rentável programá-los em cima do modelo europeu – vastos campos, chalés abandonados, igrejas e grandes fábricas. Antes do surgimento dos novos consoles, era simplesmente impossível programar um jogo fora desses padrões: não havia tecnologia. Agora há – e é justamente a partir daí que World at War começa a deslanchar. Sua trama, que na verdade se divide em duas, leva em conta a campanha das forças norte-americanas (e também russas) contra a Guarda Imperial japonesa em pleno Pacífico – isto é, uma parte da história raramente citada tanto em jogos como em filmes. Para que você se situe, basta saber que a ilha prestes a ser devorada no game é recheada de pântanos lodosos e de áreas de mata absurdamente fechada.
Os reis da floresta...
Somado ao pano de fundo desconhecido, o comportamento dos seus novos inimigos é responsável por muitos dos momentos de tensão encontrados no novo episódio. Veja bem: partimos do princípio de que você já mandou milhares de fascistas e nazistas para o inferno e, ainda assim, pedimos que aja com cautela. É que as forças japonesas se resumiram a um exército de oposição muito mais cruel e bem treinado que seus companheiros do Eixo.
No game, essa mentalidade atende por uma série de emboscadas que prometem acabar até com os jogadores mais atentos. Um exemplo de como os caras não são bobos parte da própria Treyarch, que avisa: uma das táticas inimigas mais comuns no game permite que um único japa acabe com toda a sua trupe num piscar de olhos. Para que isso aconteça, basta que você seja bobo o suficiente para acreditar que uma selva aparentemente tranqüila está realmente “limpa”. Além de ser comum topar com inimigos escondidos em meio às plantas (a camuflagem é um ponto essencial), ainda é preciso tomar muito cuidado com os atiradores-de-elite. Ao contrário do que acontece na maioria dos FPS, em World at War eles não atiram para matar – apenas para ferir. Assim, quando aquele seu parceiro tentar te salvar, é bem provável que o canalha mate dois coelhos com uma cajadada só.
... e como acabar com eles
Se os inimigos retratados no game são bons, é relativamente óbvio que a Treyarch não nos deixaria na mão: só que ao invés de facilitar dramaticamente as coisas, o estúdio simplesmente optou por trilhar dois caminhos. Enquanto que o primeiro consiste em fazer com que Jack Bauer seja o seu superior em campo (Kiefer Sutherland, de 24 Horas, é o grande destaque do elenco do game), o segundo e mais importante atende pelo arsenal que será disponibilizado aos Aliados.
Indiscutivelmente, o grande chamariz neste aspecto de World at War é o lança-chamas apresentado tanto no primeiro trailer do jogo como em imagens posteriores. E é fácil entender o porquê disso: já que os japoneses curtem se camuflar em meio à mata, não há nada mais justo do que poder destruir seus esconderijos. O funcionamento da arma é bastante simples e, com ela, torna-se possível não apenas queimar seus oponentes vivos, como também destruir árvores e arbustos com o intuito de acabar com suas tocaias. Só é preciso tomar cuidado com o fato de que, ao optar pelo acessório, seu personagem deverá carregar uma mochila com o combustível nas costas. Não é preciso ser um mestre para adivinhar o que aconteceria se esta mochila fosse alvejada, certo? Pois no que depender da Treyarch, esse é um acidente que definitivamente poderá acontecer.